quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

FAZENDA DO MORRO QUEIMADO, NOVA FRIBURGO...

A gravura acima é cópia de um trabalho elaborado por J. Steimann, em cerca de 1830, e gravada por Fr. Salathé. Nota-se claramente que o artísta registrou suas observações sobre o local e que, somente depois, afastado do ambiente, concluiu a obra. As montanhas representadas não demonstram exatidão, estando um tanto longe da realidade. A chamada "Cascata do Chatô", hoje quase inteiramente desaparecida, foi representada como fluindo da superfície rochosa que, equivocadamente, apresenta-se mais alta do que as das "Duas Mamas". A representação da Rua Direita e dos grupamentos de casas que, então, dividiam a atual Praça Presidente Getúlio Vargas em três espaços, não está precisa. Ao alto, foi representada a antiga sede da "Fazenda do Morro Queimado", depois transformada em Administração da Colônia e capela da Vila, a que os suíços denominaram "Château du Roi". O prédio situado na várzea, mais à esquerda, com telhado chanfrado, seria o quartel da Polícia, que jamais foi concluído.


… “Nova Friburgo é algo de ímpar no contexto brasileiro.
Nós o dissemos com acerto e com orgulho. Ela exibe várias singularidades, vejamos algumas delas:
-- Nova Friburgo foi a única cidade do Brasil a ser fundada por um rei, D. JoãoVI, o Clemente, que exigiu textualmente que a primeira paróquia da mesma fosse dedicada ao santo de seu nome, São João Batista.
-- Curiosamente, a paróquia de Nova Friburgo foi instalada na Suíça, no porto lacustre de Estavayer-le-Lac, onde foi celebrado seu primeiro casamento.

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